Nas fundações do mundo, o Caos Elemental rodopia como uma tempestade de elementos conflitantes em constante mutação - fogo e eletricidade, terra e água, furacões e trovões vivos. Assim como os deuses se originaram no Mar Astral, os primeiros habitantes do Caos Elemental foram os primordiais, criaturas de poder derivado puramente dos elementos. Eles moldaram o mundo a partir da matéria-prima do Caos Elemental e, se tivessem vencido a guerra, o mundo já teria sido destruído e transformado novamente em matéria-prima. Os deuses concederam ao mundo um estado permanente, algo impossível para a natureza dos primordiais.
O Caos Elemental é composto por um tipo de plano onde os viajantes podem se mover, mas a paisagem é cortada por rios de eletricidade, mares de fogo, rochedo flutuantes, montanhas de gelo e outras formações compostas pelas forças elementares mais rudimentares. Entretanto, ainda é possível abrir caminho lentamente com destino às camadas mais profundas do Caos Elemental. Lá, ele se transforma em um turbilhão cáustico, mais escuro e mortífero em direção ao fundo.
Bem abaixo de todo esse pesadelo está o Abismo, lar dos demônios. Tharizdun, o Deus Acorrentado, plantou um fragmento de maldade pura no coração do Caos Elemental antes que o mundo fosse terminado e todos os deuses o aprisionaram por esse ato de blasfêmia (essa história é contada com mais detalhes na descrição dos "Demônios" no Manual dos Monstros). O Abismo é tão entrópico quanto o Caos Elemental onde se encontra, mas é ativamente mais malevolente, enquanto o restante de todo o Caos Elemental é simplesmente indomável.
Referências[]
- D&D 4º edição - Guia do Mestre