Anões são seres famosos vindos diretamente da mitologia nórdica e são clássicos do RPG.
Nas lendas, os anões são descritos como mestres nas artes da mineração e da forja, sendo famosos por sua grande eficiência militar e resistência a castigos, tanto físicos quanto mágicos. Já sua moradia é um tanto quanto misteriosa, normalmente sendo cidadelas nas montanhas ou minas.
Aparência[]
Os anões são seres humanoides, com uma altura que pode variar entre 1,30m e 1,50m. Seu corpo é largo, porém compacto. Seu peso é normal ao dos humanos. Os homens são mais altos e mais pesados do que a maioria das mulheres dessa raça.
Sua pele normalmente tem uma tonalidade bronzeada, só sendo diferente no caso dos Anões das Montanhas Geladas, que tem pele clara e cabelos brancos. Seus olhos sempre tem tons escuros, enquanto seu cabelos podem variar entre o preto, cinza ou castanho, sendo quase sempre compridos. Suas barbas são longas, sendo sempre bem cuidadas, pois são extremamente valorizadas por eles.
Anões só atingem a fase adulta quanto tem por volta dos seus 40 anos de idade, e tem uma longevidade que pode chegar a mais de 400 anos de idade.
alianças[]
Sendo extremamente leais ao seus aliados, os anões tendem ao bem, estando fora desse padrão apenas os indivíduos que não se adaptaram a sua própria sociedade.
A raça tem grande afinidade com os gnomos. Já com os humanos, eles sentem certo receio, tendo em vista que eles diferenciam um conhecido de um amigo com uma distância de cerca de 100 anos — o que dificulta muito a vida dos mesmos, devido a sua pequena expectativa de vida, escapando da regra os humanos cujo os pais ou avós já tinham laços de amizade com os anões.
Agora com os Elfos a diferença é grande, havendo grande rivalidade entre esses dois povos. Porém, a relação entre esses eles se tornou melhor durante as guerras, quando se juntaram para combater Orcs, Goblins e Gnolls. Mas isso não muda o fato de que os anões ainda tem uma forte desconfiança e rivalidade com os conhecidos de orelha pontuda.
Os Anões de Tolkien[]
Os anões, mais do que em jogos e nas mesas de RPG, está presente nos livros. Um dos exemplos mais famosos é o do professor J.R.R. Tolkien com a trilogia "O Senhor dos Anéis".
A criação dos anões antecede as primeira eras do mundo e até mesmo a criação dos elfos. O motivo? A impaciência de um Valar.
Logo após o mundo ter sido criado, os Valar e os Maiar desceram para povoá-lo, sendo os únicos habitantes dele. Esses povos esperavam ansiosamente que Eru Ilúvatar trouxesse a vida seus filhos: os elfos e os humanos.
Foi então que Aulë, o ferreiro dos Valar, escultor das montanhas, pedras e minerais, movido pela vontade de passar a frente seus conhecimentos, desceu até as partes mais profundas da Terra e criou, em segredo, sua própria raça. Este seriam os sete pais dos Anões.
Estes primeiros Anões eram fortes e resistentes, cuidadosamente planejados por Aulë para que pudessem sobreviver ao mundo lá fora. Mas aí surgiu o primeiro problema: eles só conseguiam se mover quando Aulë pensava neles, pois somente Ilúvatar tinha poder para dar vida. Eles eram como fantoches.
Eru, descobrindo sobre o que Aulë havia feito, desce a Terra para confrontá-lo. Ele então percebe que havia cometido um erro e, para repara-lo, ergue seu martelo, decidido a destruir sua criação.
Os anões, ao perceberem o que lhes aconteceria, se encolheram, implorando pela misericórdia de seu criador. Eru então, moveu-se de íntima compaixão pelos pequeninos e permitiu que eles pudessem viver. Porém, a condição imposta para que eles pudessem continuar a existir seria: eles não poderiam acordar antes dos elfos, que deveriam ser os primeiros.
Ilúvatar os concedeu vida, agora não sendo mais necessário que Aulë pensasse neles para que pudessem existir. Logo em seguida, os colocou em um profundo sono, onde eles dormiram por muito tempo na pedra.
Ao despertar, cada um deles deu origem a um clã, sendo o mais famoso (e mais explorado na trilogia) o clã de Durin. Este é o clã de Thorin, escudo de Carvalho, filho de Thráin II.